quarta-feira, 25 de abril de 2012

Site do Empresário Abilio Diniz conta com a minha participação: Hora do recreio!


Abaixo matéria publicada no Site do empresário Abílio Diniz que conta com a minha participação.


Mariana Teodoro

Nem sempre é fácil controlar a alimentação das crianças. E fica ainda mais difícil quando elas estão na escola longe dos olhos dos pais. Com a exposição de alimentos atrativos, geralmente industrializados ou gordurosos, as cantinas e lanchonetes acabam levando os pequenos a se alimentarem de forma pouco saudável.
Mas para ajudar as crianças a comerem melhor quando elas estão fora, é necessário iniciar um trabalho dentro de casa para ajudá-las a criarem  hábitos saudáveis. Conheça, a seguir, cinco recomendações de especialistas que podem fazer  a diferença na alimentação dos pequenos:
- Não esperem as crianças crescerem
Para a nutricionista Cláudia Carvalho, o ideal é oferecer alimentos saudáveis às crianças desde os seis meses de idade para que ela se acostume com os sabores e texturas. “Durante o desenvolvimento dos filhos, ofereça com frequência opções de verduras, legumes e frutas e permita que a criança, quando maior, faça escolhas. Apresente também pratos lúdicos com carinhas e desenhos para que ela se interesse. O importante é fazer com que ela crie o hábito desde cedo”.

- Lembre-se: Os pais são o espelho
Não adianta querer que as crianças comam de forma saudável na escola, se os adultos não derem exemplos dentro de casa. Segundo a psicóloga Carla Di Pierro, o comportamento dos pais é observado e copiado pelos filhos. “Se você quer que seu filho coma frutas, consuma esses alimentos na frente deles. Também os incentive a apreciarem novos sabores mostrando aos pequenos o prazer da descoberta”. A especialista aconselha ainda que os pais conversem e expliquem às crianças a importância da boa alimentação para a saúde, geração de energia e capacidade intelectual. “Falar sobre os alimentos é tão importante quanto qualquer outra conversa dentro de casa”.

- Use a criatividade na lancheira 
Para evitar que a criança compre lanche na escola, é essencial que os pais ajudem os filhos no preparo da lancheira. Uma maneira de fazer com que eles se interessem pela comida levada de casa é elaborar um cardápio criativo. “Diversificar o lanche gera uma expectativa de uma comida diferente a cada dia, o que pode deixar o momento mais prazeroso”, diz Cláudia. A nutricionista sugere que a lancheira carregue uma opção de carboidrato, como pães, biscoitos sem recheio ou bolo simples – melhor ainda se for integral, para fornecer energia; um tipo de fruta, que deve ser variada durante a semana para que a criança ingira nutrientes diferentes, e uma bebida (ver abaixo). As proteínas, como queijo branco e peito de peru, também podem ser inclusas nos sanduíches. Outra dica importante é colocar na lancheira a quantidade adequada de comida para o momento. “Do contrário, a criança pode comer mais do que o necessário”, diz. E é bom também sempre lembrar dos cuidados com a refrigeração dos alimentos perecíveis.

- Preste atenção nas bebidas  
Toda criança adora tomar uma bebida junto ao lanche. Para não tirar esse prazer dos pequenos, o ideal é inserir na lancheira um alimento líquido mais nutritivo. Entre as opções, sugeridas pela nutricionista Cláudia, estão os sucos naturais, a água de coco, o leite fermentado e o leite com achocolatado. Manter uma garrafinha de água na mochila é uma atitude eficaz para que elas consigam ingerir o líquido com mais frequência. Já os sucos de caixinha podem ser boas opções, mas, para conhecer sua qualidade, verifique os ingredientes no rótulo do produto. “Se em 1º ou 2º lugar estiver a polpa de fruta, é um suco mais saudável.  Agora, se o açúcar ocupar as primeiras posições do rótulo, a bebida pode ser muito calórica”. Já os refrigerantes e sucos em pó devem ficar de fora por conterem grande quantidade de açúcar.

- Proibir nem sempre é a melhor saída 
Segundo a psicóloga Carla Di Pierro, como os pais não podem controlar as ações dos filhos quando eles estão fora, proibir as crianças de comerem guloseimas nem sempre resolve a questão. A saída, então, é fazer com que os alimentos ruins fiquem o menos possível ao alcance da garotada. “Se a escola ainda não se preocupa com esta questão e deixa a disposição das crianças alimentos calóricos, entre em contato com a coordenação ou fale com os pais das outras crianças para que haja uma mudança no cardápio de lanches da cantina”. O mesmo, segundo Carla, deve ocorrer dentro de casa. “Se houver oferta de guloseima no armário e na geladeira, não estaremos colaborando para educação alimentar dos nossos filhos”, diz.

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